Beto Preto defende gestão municipalista e investimento pesado no SUS

O candidato a deputado federal Beto Preto (PSD), participou na manhã desta terça-feira (27) de entrevista na rádio Lagoa Dourada FM, onde afirmou que suas ações no meio político não estão concentradas somente na área da saúde, mas também em outras frentes, como municipalismo e a divisão de recursos ao parque federativo.

Ele aponta que durante sua gestão como prefeito de Apucarana, atuou em diversas frentes em que o município era carente de atenção e investimentos. “Quando fui prefeito de Apucarana, tomei posse com o esporte abandonado, nossos ginásios eram tão precários que chovia dentro das quadras. Nós fizemos reformas em todos os centros esportivos, construímos mais duas ou três praças, cobrimos e esquentamos duas piscinas pra fazer não só a natação possível, mas principalmente ofertar hidroginástica para a população com mais de 50 anos”, afirmou.

SUS

Médico por formação, Beto defende “uma revisão tributária nos assuntos da saúde, renovação de todo o enxoval, equipamentos melhores nos hospitais, precisamos dotar os hospitais da região, como o Hospital Santa Casa de Ponta Grossa, que agora vai abrir uma nova unidade especializada em câncer, com o recurso do estado do Paraná. Nós temos que focar nos hospitais universitários para ampliar ainda mais a assistência”.

O candidato falou ainda sobre a situação do SUS. “Há 32 anos o Sistema único de Saúde está aí sendo construído diariamente, ele foi muito mais sabotado do que construído e eu vou te dizer o porquê. Há 20 anos não se reajusta a tabela de honorários, médicos e serviços prestados na área ambulatorial. Como que um colega médico vai entrar em campo cirúrgico para operar uma hérnia e assumir a responsabilidade, por R$ 93?”, disse Beto.

Coronavírus

Quando questionado sobre sua gestão como secretário de saúde durante a pandemia de Covid-19 no Paraná, Beto disse que, apesar das perdas, foi feito tudo o que era possível para que não faltasse assistência para os paranaenses.

“Nós perdemos mais de 43 mil paranaenses, esse luto coletivo vai longe ainda. Precisava de leito de UTI? Abrimos mais leitos de UTI, até aonde a gente conseguiu. Nós tínhamos uma grande ata de preço aberta, nós fizemos a compra de todo o estoque de seringas e agulhas e não faltaram insumos, além disso a vacina chegou no nosso estado sete meses antes de todo o Brasil.”, lembrou Beto. O médico também lamentou que foi ele quem teve a dura missão de levar más notícias para os paranaenses. “Fui eu que tive que tomar a frente e avisar a todos que não haveria Páscoa, dia das mães, dia dos pais, e fiz isso com muito respeito”, lamentou.

Fonte-D. Ponta News